sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Falando de amor
Nesse assunto de amor romântico, como encontrar a permanência que não seja apenas dependente?
Como manter acesa a chama que insiste em titubear e sucumbir a inclinações por cada leve brisa de temporalidades que lhe toca?
Como manter o jovial ímpeto da paixão que nos movia outrora e impor ao dia a dia que cada novo alvorecer seja recheado de pequenos gestos de sensibilidade e afeto?
Aonde erramos ao, sem perceber, permitir que o costume crie nebulosas barreiras que mudam nosso olhar ao outro. Nada pode justificar pois quando comecei a amar era tão humana como ainda sou agora. Errava tanto ou mais. Então os erros não são desculpas.
Porque, porque ao menos o amor não pode ser permanente? Ou será que ele é e o que sentimos não é amor?
Queria um pouco mais de permanência. Um pouco mais e me sentiria satisfeita.
Queria um pouco mais de paciência.
Qual dos dois quereres será mais fácil de conseguir? Um depende de mim somente e o outro é regido por uma lei universal e implacável.
Já tenho a resposta. Ou aceitarei a impermanência mais uma vez.
Laís de Souza
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Natureza Mãe
Natural quero a ti retornar
ser sua amiga, protetora.
Nutrir de amor a ti que me nutre de vida
Ser uma agente de múltiplas ações de misericordia
Natural porque assim tu és e por ser parte de ti
Assim sou naturalmente integrante de sua beleza
Te amar é escolher a vida!
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Sobre ansiedade e saudades
Onde estaria agora não fosse hoje aquilo que eu sou
O que seria ou o que faria?
Pensar em realidades alternativas e rumos desconhecidos aguçam minha imaginação ao ponto de ser mais interessante a curiosidade que delira e mais emocionante que a própria vida em si.
A existência seria pacata sem desejos constantes impregnados de esperança de que tempos melhores sempre virão. De que a próxima etapa será mais colorida e luminosa, com pessoas boas ao meu lado.
O que não entendi ainda é o porque da saudades. Sempre vivo esperando o próximo passo mas dou morada a nostalgia angustiante a cada lembrança do que passou e não voltará jamais. Não voltará aquele momento mesmo que rejeitei e que queria o próximo.
Onde encontrar o equilíbrio que firma meus pés na realidade, que quase sempre será a realidade que um dia ansiarei regressar?
O que seria ou o que faria?
Pensar em realidades alternativas e rumos desconhecidos aguçam minha imaginação ao ponto de ser mais interessante a curiosidade que delira e mais emocionante que a própria vida em si.
A existência seria pacata sem desejos constantes impregnados de esperança de que tempos melhores sempre virão. De que a próxima etapa será mais colorida e luminosa, com pessoas boas ao meu lado.
O que não entendi ainda é o porque da saudades. Sempre vivo esperando o próximo passo mas dou morada a nostalgia angustiante a cada lembrança do que passou e não voltará jamais. Não voltará aquele momento mesmo que rejeitei e que queria o próximo.
Onde encontrar o equilíbrio que firma meus pés na realidade, que quase sempre será a realidade que um dia ansiarei regressar?