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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

FÉ-MININA


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

~ Flor de Lótus ~


No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração.


~ Rabindranath Tagore ~

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fuga

Quero fugir de mim mesma
e mergulhar profundamente, longe desse eu aparente que só me decepciona
Quero encontrar a tal essência sublimada por esse vendaval de intransitoriedades
que me enganam sem parar.. eles não conseguem parar!!!
É cada dia uma nova mentira que afirma que a felicidade esta em coisas, em pessoas..
é a cada dia um decepção... humanidade, funções, papeis, mascaras.
Me cansei de cansar, me enjoei de me enojar.
Há algo que esta sempre sutilmente rondando, uma esperança sobre algo que não conheço
Há um anseio não saciado e não identificado
Há uma confusão em mim sempre disfarçada para não ser reconhecida

Quero libertação alem da liberdade aparente
Mas não quero redentores, que não me venham com eles!

Porque me nego a acertar?
Porque sou eu a causadora do meu próprio sofrimento?

E eu causo o vendaval. Devo ser eu mesma o próprio vendaval.

E o mais confrontador e saber que só há um lugar para fugir, e é pra dentro.

Laís de Souza

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Consciência fala

No recanto silencioso, interno e inaparente
Soa uma voz que sussurra ao pé do ouvido, som intuitivo.
Dita-me verdades universais
Fala-me sobre quem eu sou e um tanto mais
Mostra-me ansiedades infundadas
Aponta-me a essência abandonada
Conjurando ao retorno eminente
da realidade insistente
que conclama minh'alma para
aprumar-se com o curso desse rio
fluente, crescente...
morrerá ao mar para renascer em nova forma.

Consciência fala.
E eu escuto.

Laís de Souza

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Medo do derradeiro encontro

Menti ao dizer que nenhuma lágrima brotaria agora.
A fonte não finda, é um manancial.

Fujo desse encontro come quem foge do terror.
Evito o momento em que terei que me deparar com a solidão
Com o bastar em si mesmo.
Nego a verdade de que nascemos sós e que assim morreremos.
Tento burlar na tentativa desesperada do conforto no outro.

Me perdi nessa utopia. Nem sei que conjunto de coisas me tornei.

Mas tenho medo

Tenho medo

Tenho pavor desse encontro

Eu e somente eu, frente a frente.

E que eu não perca ao menos o que com dor aprendi até aqui.

AMAR. Unico meio e fim em si mesmo.

Laís de Souza

domingo, 7 de outubro de 2012

Broto de alegria


De fino, fino chega,
defino isso como incerteza, ansiedade e medo descabido.
Pra vc é NÃO, serei feliz e com razão!

Porque o que vem de mim, só depende de mim.

Alegria, brota e fica.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

 
Vou tecendo minha vida, nessa mandala colorida de formas inesperadamentre simétricas.
Teço com um fio diamantino, que permeia o desconhecido, faz o percuso do caminho rumo ao infinito, mas sempre com esse fio que permeia td e me da a segurança de retorno.
Cada vez que eu me assusto com a brutalidade da vida, olho pro caminho marcado pelo meu fio furta cor e vejo que de onde ele veio há a mais pura felicidade, a mais genuina paz e tranquilidade.
É como as pedrinhas que João e Maria jogavam para marcar caminho de retorno dentro da densa selva. Agente avança com promessa de retorno. Agente da passos largos sem esquecer de onde veio.

A essa mandala da minha vida, ofereço gratidão
Pois dela brotou um manacial de lágrimas da fonte do aprendizado
Nutriram de esperança o jardim da existência humana

Não há se quer um sofrimento que não seja momentâneo
Não há se quer uma vida que não seja passageira
Não há um existencia que seja em vão, pois essa é a função da teia em forma de mandala... conexão, sincronicidade, exatidão e beleza.

Laís de Souza


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Luto

De uma nota uma musica
De uma palavra um discurso
De um suspiro a vida
De uma lágrima a fonte

Uma fonte que brota do mistério que dormita silente.

Alguem disse que é pra entender a vida? Repense.. quem pode saber o começo ou o fim dela?
Diante da perplexidade só nos resta conjecturas que também podem ser reconhecidas como clichês

Dificilmente haverá alguma novidade. Aceitar é o ÚNICO caminho!

Caminho pra onde? Pra fonte??

Namastê

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Querer


Lidar com tanto querer
Querer ser, querer ter


Querer morar na africa,
 me desdobrar em descobertas


Querer conhecer a musica,
Me tornar uma melodia com ela


Querer visitar a índia
ter ao meu lado infinitas indas e vindas


Querer sonhar e não acordar,
e fazer isso sem me deitar


Querer progredir, enriquecer
ao mesmo tempo que quero me conter em nada ter


Querer acelerar o tempo
sem sofrer com o momento




É tanto querer que me canso dele e passo a querer nem mesmo querer.


Laís de Souza

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O fim que evito e anseio

Não se perca, não se prenda
Tu és livre filha da luz
Não se esqueça

Grite em tuas entranhas : ÉS LIVRE E LIVRE SERÁS
Como a onda que se dissolverá, assim será contigo
Não adie

Mas compreendas, és limitada a um corpo que te engana
Tenha paciência
Esse é só mais um instante, um fragmento flagrado no instante da eternidade

Isso também passará e muito pouco importará

Trocar sonhos por necessidades...
Barganhar alentos por boas impressões...

Deixa a vida fluir e te mostrar que muito pouco controle tem dela
Mas que pode ter mais do que tens ate agora

Da extrema alegria para a consciência da perca de tempo
E as crises se agravam ao passo que a essência desperta

Podes retardar, mas jamais fugir do inevitável

A finalidade do amor é amar
E a da vida... é se libertar!

Laís de Souza

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sobre relações

Ninguém é de ninguém.. e passamos pela vida brincando de pertencer e possuir. Mas a impermanência sempre mostra que esse equivoco é só uma ilusão passageira e quem estiver disposto a despertar desse sonho encontra de imediato o desafio de lidar com essa verdade.

Eu já sei disso, mas gosto de fingir que sou de alguém. Gosto de pensar que o tenho em minhas mãos.
Gosto de reafirmar que para o amor não tem regras e que é verdade, eu juro, quero morrer ao lado de dele depois de viver a historia de amor dos meus sonhos de menina.

E naqueles sonhos não haviam traições morais, decepções viscerais nem desencantos emocionais.

Mas hoje lido com a imperfeição e inconstância inerentes a esse ser que somos. E com meus conceitos adquiridos me convenço de que preciso disso para meu crescimento... "me fará bem., isso me trará evolução" afirmo.

Passou um, passou outro.. já me vejo no novo e só quero saber quando finalmente me bastarei.


Laís de Souza

quarta-feira, 27 de junho de 2012

corarazão



Coração que teima em ir contra a razão que diz que não... mas ela por acaso sabe o que é bom?

O Coração que pede pra se entregar e se doer, que doa então. 

Eu vou seguir meus instintos, minhas necessidades.... quero ser livre, quero ser presa, quero ser atestado de loucura e atestada pela falta de incerteza.

Eu vou viver, viver e viver cada instante... vou viver, vou ver. Já vi.

O direito é meu. Eu me dei.

Eu que sei que ei de ser aquilo para o que fui destinada a ser. 

Dissolução em liberdade

Expressão de escolhas.

Determinação e ofuscação em uma mesma pessoa.

Mas se isso me faz feliz ou mesmo me engana o que importa?

Agora sou a alegria em forma de mulher. E ja me basta.


Laís de Souza

quarta-feira, 13 de junho de 2012

SOU

Sou Lais
Sou eterna aprendiz
Sou um tubo de caleidoscópio
Sou mãe
Sou consciente
Sou amante e dependente
Sou feliz
Sou triste
Sou a buscadora do equilíbrio
Sou a que frusto meus próprios planos
Sou a responsável pelo desencanto
Sou o que não conheço
Sou o que detesto
Sou o que amo
Sou meu grilo falante
Sou o que eu escuto, escrevo e vejo
Sou aquela que amaram e perderam
Sou quem perdoou e aceitou
Sou a estudante de Kalimba
Sou a amiga
Sou a filha
Sou a ex
Sou ayauasqueira
Sou divina
Sou natureza
Sou universalista
Sou devota
Sou fajuta
Sou estudante de Yoga
Sou preguiçosa
Sou quem escreveu isso
Sou quem odiou o que escreveu
Sou quem teima em publicar (contra minha vontade)
Sou quem ama a vida
ou
quem dela duvida.


Eu mesma que sou.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sonhos e maternidade

Bem na semana que eu li uma reportagem por acaso, nesse amplo e absorvente universo virtual, que falava sobre a natureza dos sonhos e suas razoes, tive um sonho bem significativo.
A reportagem não falava do teor "mistico" dos sonhos, mas dava uma resposta "cientifica" que explicava o pq sonhamos as vezes com coisas recorrentes.

E mais uma vez sonhei com pessoas que vieram e passaram... Amizades desfeitas com o desgaste do tempo e as atitudes inconsequentes e imaturas que cometi em muitos momentos nesse meu um quarto de seculo de vida.
Talvez é meu inconsciente que expressa meu desejo de ter uma nova chance para que eu pudesse mostrar que com muita dor eu cresci e não sou mais a mesma. E quem sabe dar aquele abraço novamente naqueles que decepcionei, mostrando meu arrependimento e minha vontade de ser melhor.

Tudo isso me ensina muito... me ensina que na vida as vezes temos muitas chances mas que as vezes algumas situações nos fornecem apenas uma oportunidade de fazer a coisa certa. Eu aceito isso, não sem pesar, mas aceito.

E a grande chance que tenho diariamente de fazer a coisa certa me dá a sensação de que tudo que depende de mim exclusivamente e está ao meu alcance eu farei.

Falando nisso estou prestes a passar meu quinto dia das mães, considerando que no primeiro ano estava grávida do serzinho mais importante da minha vida! Ele é a grande chance que eu tenho  para expressar todo meu amor e humildade e aprender como agir com outro ser humano. Sou grata à Deus e a toda força criadora por ter me permitido ser mãe e ser mãe de alguém que me ensina tanto. Eu tenho consciência que erro muito, que acerto muitas vezes tmb... e no fim consigo visualizar meu filho Daniel sendo uma grande amigo meu, uma pessoa com gratidão e amor pela vida, pq tenho plantado isso todos os dias de nossas vidas, quando peço desculpas pelos meus erros me despindo da minha "posição" hierárquica de "poder" de mãe, quando toco suas musicas prediletas na kalimba antes de dormir, quando acordo no meio da noite completamente sonolenta pra atender aos pedidos sonâmbulos dele para que eu acenda a luz... quando mergulho em seu universo infantil e não me sinto errada em parecer uma criança, uma irmã que em uma analise mais abrangente é o que de fato somos.

Viva a maternidade e ao amor! Viva as transformações e as novas oportunidades!!

Laís de Souza



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Momento de SER


 Por favor escute essa musica ao ler... inspiração!!


Se eu pudesse olhar para cima e encarar o céu profundo e imenso com suas centenas de curiosas estrelas piscantes.
E se eu estivesse nesse momento em meio a um campo de macia grama com arvores frutíferas isoladas em colinas próximas.
E se nesse instante eu estivesse sozinha e fosse em plena madrugada, sentindo o vento frio levantando meus cabelos...
Eu fecharia meus olhos, sentindo a silente solitude... e ao abrir os olhos observaria com atenção meu corpo iluminado a luz do luar.
Respiraria calmamente observando cada centímetro do meu pulmão se expandindo ao receber o folego da vida e perceberia na fina camada de pele sobre minha mão pequenas veias pulsando ritmadas.
Sentiria o êxtase do eterno agora e a alegria da vida em toda sua complexidade.
Talvez eu cantasse alguma canção criada no improviso
Talvez eu rodasse para ver minha saia girar dando leveza a minha dança
Talvez eu chorasse ao entender toda a verdade da existência
Talvez eu gritasse bem alto para escutar minha voz reverberando pelo espaço que me acolhe
E o todo ia se manifestar, e a dualidade iria se dissolver na percepção do profundo e inexplicável presente.
Então eu fecharia os olhos e entrelaçaria meus dedos na grama, e ao deitar sentiria a pulsação da terra e sua vida fluida. Quem sabe perceberia então o planeta circulando no espaço infinito e eu, bem integrada a ele, rodando junto em minha essência telúrica de mesmos elementos fundamentais.
Transportando meus desejos efêmeros para o local do desapego, sabendo que nada pode ser mais importante do que SER.
Deixando dores e desilusões, alegrias e conquistas no local exato de onde procedem: Inexistência.
Nesse instante sei que encontrarei o ponto médio: Deus, Tat, Tao... A Luz redentora que lança claridade sobre minha consciência que então reconhecerá aquilo que sempre fui sem saber: Iluminada


Laís de Souza

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Eternamente agora

Que seja eterno o agora
Terno em sua presença, sempre nesse exato momento.

Onde só o que existe é ele
Onde o percebo quando simplesmente observo
e me sinto servo dessa imensidão momentanea e suas infinitas possibilidades

Bem agora
Agora onde me sinto bem e presente

Laís de Souza

terça-feira, 20 de março de 2012

Meus problemas e a Galáxia

É difícil controlar meu impulso de querer dar fim ao novo que para mim esta velho. E recriar uma nova oportunidade. É quase uma necessidade experimentar novas sensações e mudar de novo, pois criei uma ideia em algum momento que devo fazer tantas mudanças quanto forem necessárias ate encontrar algo que não se encontra. E a estabilidade fica a mercê da vulnerabilidade emocional.
Quero mesmo é ter asas pra voar, e voar alto sem ser tolhida em minha necessidade de impermanência, mas que possa também ter pouso certeiro, onde eu possa me sentir segura e equilibrada.
É isso que faz complexa minhas questões.
Mas enfim, no meio do tempo em que eu estava aqui escrevendo esses lamentos existenciais, meu pai me escreveu isso:
"Você e seus problemas estão todos perdidos em algum ponto desta galáxia, acho que não vai afetar muito ela se algo der certo ou errado. A gente tá lá neste exato momento sofrendo...ás vezes por coisas insignificantes tão insignificante quanto parece esta galáxia de longe..no meio de bilhões de outras iguais...enfim um absurdo ...sem tamanho!"
Laís de Souza

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Mudanças

Pra que falar do que passou?
Pra que lembrar do que trouxe dor?

Quero deixar que o amor flua e me envolva, que me eleve e me dissolva...

Não falo do amor de carne que se acaba quando esta se deteriora. Falo do amor mais profundo, o amor transformador que renova e faz nova todas as coisas. O amor que eleva a mente a um estado de pureza. De ser aquilo para o que foi destinado.

Preciso ouvir a voz que vem de dentro, de mim mesma que me observo atenta e sei onde não devo pisar e em que devo me aplicar.

Preciso encontrar pureza de coração, verdade de intenção. Colocar minha alma e minha busca sincera apenas naquilo que vale a pena.

Quero hoje por escolha consciente apenas me focar no que é belo. Quantas lágrimas eu deveria desperdiçar por repisar em velhos erros? Por não confiar de todo coração que seguindo o Dharma encontrarei a verdadeira libertação?

Eu sei qual é o caminho, porque insisto em evitar trilha-lo?

Porque insisto em contaminar meu corpo, minha mente com o que é improprio e imperfeito?
Com densidade e negatividade! Chega disso!!

Como sou privilegiada de ter tido o mérito de ter avistado com tanta clareza coisas tão lindas. A única pessoa que tem o poder de impedir o meu crescimento sou eu mesma.

Trabalhar sobre si mesmo é a tarefa mais árdua, mais penosa de toda uma vida.
Permitir que o amor vença sobre todos os outros sentimentos é o maior desafio.

Quero ser livre livre livre!

Quero me vestir com a mais bela saia colorida e rodopiar ao som de musicas lindas.. quero cheirar o mais doce perfume e me inebriar de amor pela Mãe universal!
Quero ser leve ao ponto de não duvidar que posso sair voando...
Quero cantar a plenos pulmões que Sou feliz, alegre e realizada.

Quero fazer meu tempo... ler, escrever sem medo do que estará escrito ali.
Quero ter disciplina para realizar as mudanças internas e externas que necessito.

Quero ter coragem para seguir meu coração e a minha voz interior. Quero ter coragem para sair dos padrões que trago por tantas e tantas vidas! Que seja nessa o avanço mais significativo que já dei em toda a existência da minha alma!

O momento é esse!!

EU SOU FELIZ!

EU SOU FELIZ!

EU SOU FELIZ!

E sei que há um propósito em minha vida! Maiooor muito maior do que minha visão limitada consegue alcançar!

OM SEJA!

Laís

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Falando de amor



Nesse assunto de amor romântico, como encontrar a permanência que não seja apenas dependente?
Como manter acesa a chama que insiste em titubear e sucumbir a inclinações por cada leve brisa de temporalidades que lhe toca?

Como manter o jovial ímpeto da paixão que nos movia outrora e impor ao dia a dia que cada novo alvorecer seja recheado de pequenos gestos de sensibilidade e afeto?

Aonde erramos ao, sem perceber, permitir que o costume crie nebulosas barreiras que mudam nosso olhar ao outro. Nada pode justificar pois quando comecei a amar era tão humana como ainda sou agora. Errava tanto ou mais. Então os erros não são desculpas.

Porque, porque ao menos o amor não pode ser permanente? Ou será que ele é e o que sentimos não é amor?

Queria um pouco mais de permanência. Um pouco mais e me sentiria satisfeita.
Queria um pouco mais de paciência.
Qual dos dois quereres será mais fácil de conseguir? Um depende de mim somente e o outro é regido por uma lei universal e implacável.

Já tenho a resposta. Ou aceitarei a impermanência mais uma vez.

Laís de Souza

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Natureza Mãe



Natural quero a ti retornar
ser sua amiga, protetora.
Nutrir de amor a ti que me nutre de vida
Ser uma agente de múltiplas ações de misericordia

Natural porque assim tu és e por ser parte de ti
Assim sou naturalmente integrante de sua beleza

Te amar é escolher a vida!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sobre ansiedade e saudades

Onde estaria agora não fosse hoje aquilo que eu sou
O que seria ou o que faria?
Pensar em realidades alternativas e rumos desconhecidos aguçam minha imaginação ao ponto de ser mais interessante a curiosidade que delira e mais emocionante que a própria vida em si.

A existência seria pacata sem desejos constantes impregnados de esperança de que tempos melhores sempre virão. De que a próxima etapa será mais colorida e luminosa, com pessoas boas ao meu lado.
O que não entendi ainda é o porque da saudades. Sempre vivo esperando o próximo passo mas dou morada a nostalgia angustiante a cada lembrança do que passou e não voltará jamais. Não voltará aquele momento mesmo que rejeitei e que queria o próximo.

Onde encontrar o equilíbrio que firma meus pés na realidade, que quase sempre será a realidade que um dia ansiarei regressar?