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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um conto autobiografico

Um cenário: um coração perdido e confuso
Uma cor: Vermelho pecado
Uma trilha ao fundo: um instrumental melodioso e triste

Ela foi passando de mansinho por entre espinhos e e outros obstáculos, se deteve quando se deparou com algo grandioso, lhe chamava a atenção e lhe convidava. Seu nome? Medo.

Sem titubear lhe encarou nos olhos, lhe chamou ao desafio e o convite a luta estava marcado.

No ringue de emoções ela não se deteve, e golpe trás golpe que o engolia como uma draga, suprimiu o ultimo suspiro do medo mortal. Ele estava vencido, não tinha mais chances.

A melodia mudou, agora se tornou uma marchinha triunfal... mas algo ainda parecia querer surgir...isso ficou claro quando a musica se tornou uma melodia de suspense. Alguns passos adiante outro gigante ainda maior apareceu com furor vingativo: o Ego.

Dessa vez ela não ousou enfrenta-lo tão corajosamente, recuou dois passos para trás e encolheu os ombros amedrontada. Esse era realmente um tipo grandioso e impunha uma espécie de dominação silenciosa... sua arma era algo como uma neblina ludibriante que a envolvia e a deixava letargica, quase imóvel. Ela já não consegui olhar envolta, não conseguia reagir!

Como que por um acaso ou milagre... dos céus caiu algo! Era pequeno e valioso. Um recipiente de vidro transparente, uma espécie de presente vindo do além. Ela achou que era uma visão oriunda de sua debilitada situação, mas ao abrir o frasco o perfume inundou aquele cenário de horror.
O nome da doce fragrância: Misericórdia.

O Ego se assustou com a repentina presença da Misericordia e o susto fez com que ele diminuísse. Cada vez que a temia, menor ficava.. Diminuiu até chegar ao tamanho de sua adversaria que agora poderia de igual pra igual subjuga-lo. E ela o venceu.

Uma coroa lhe foi concedida, e na faixa posta em seu peito se lia:

Ninguém pode com ela!

Seu nome: AMOR

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