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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

É a jóia no lótus, é o sol e a lua, é o céu e a terra é jagube rainha!



Devo admitir que minha sabedoria é pouco sabida.
Mas por algum motivo alem mim alguma coisa ademais do que conheço me presenteou com algo fora da minha compreensão e que me faz entender o eu. Já é o bastante, acredite.

Que poder imensurável há nesses elementos? Passado, presente e futuro deixam de ser mistérios, deixam de ser ocultos. Quanta luz, quanta compreensão.

O amor transborda, a compaixão pulsa de uma válvula onde não existe medo apenas carinho e ternura. Os tesouros que estão escondidos na mais pura beleza são revelados tão sutilmente...

Não temos diferença, somos o mesmo sentir de dor e de paixões pulsantes.

E Deus, aquele mesmo que nos cobre com sua mão na fenda da rocha, ele mesmo com doçura sem medidas nos leva a conhecê-lo e encontrá-lo. Seria ele tão limitado que não poderia se revelar na beleza da natureza, ou na sutileza dos atos? Na perfeição de uma jóia ou no alimento que se ingere? No outro ou em mim? Naquilo ou nisso?

Prendo-me, me dissolvo e me perco.
Me liberto, me uno e me encontro.

Um dia li: "Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada" (Tg. 1:5)

Pedi com fé... E de um mar que se perde no oceano de sabedoria Ele retirou gotinhas das quais profilaticamente me deu a conta-gotas.

Pedi mais e ele me encheu um copo.

Agora embriagada com essa nova sensação, me movo de meu conforto e assumo um novo compromisso de vida. Desprendendo-me dos meus preconceitos e me entregando para ser libertada, liberto minha consciência através desse néctar sagrado.

E a quem me perguntar responderei:
“Muitas vezes me dizem que estou louco. Eu aceito esta loucura, porque se é uma loucura multiplicadora de amor, de Deus, para com o meu próximo, com meu irmão, eu aceito esta loucura. Porque é uma loucura orientada a um fim. O fim de fazer bem ao meu irmão, não interessa a raça, a cor, a religião, a política, a ideologia... Para nós não há fronteiras, não há países.” (Xamã DOM MATEO ARÉVALO)

Laís de Souza

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