Parte 1:
http://entretantosjardins.blogspot.com/2011/01/ela-presa-parte-1.html
Se antes ela estava presa, se libertou na força de um amor redescoberto e se aprisionou novamente na escravidão da necessidade de paixão.
Ela gostou da sensação de transpassar suas aflições mas se enredou nas teias da insegurança... Perder o bem que se conquista não é exatamente sábio ou fácil
Como se manifesta a legitimidade de uma tristeza? Quem poderá dizer que ela não sente com profundidade, que ela não se entrega com absurda intensidade. Quem poderá duvidar de sua sincera entrega e seu desejo de libertação.
Mas foi ele mesmo, o desejo, quem a aprisionou... Quem vendeu o sonho da liberdade, quem convenceu de que ela era importante, amada e de que era direito dela ser feliz.
Ela questiona quem, a final, outorgou o direito de ser feliz... E o que é felicidade enfim?
Continua...
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